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Um Blogue Sobre Livros

 

Sinopse: 
Neste sexto livro da série, Sandman Slim deverá salvar-se a si mesmo, e ao resto do mundo, da ira de alguns deus antigos enfurecidos e vingativos.

Sendo um nephilim meio anjo, meio humano, com uma má reputação e uma atitude ainda pior - isto sem mencionar o facto de, durante algum tempo, ter desempenhado o papel de Lúcifer - James Stark fez alguns inimigos. Nenhum, no entanto, tão temível como o vingativo Angra Om Ya, o conjunto dos antigos deuses. Mas a sua invasão iminente é apenas um dos problemas de Stark. 

Não sendo um assassino comum, The Ripper leva Stark às profundezas de uma conspiração que vai da Terra ao Céu e ao Inferno. Ele é também a única pessoa vida que poderá saber como impedir a extinção do mundo. O problema, é que é também o pior inimigo de Stark... o único homem existente que Sandman Slim gostaria de matar duas vezes.

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Sinopse: James Stark, também conhecido como Sandman Slim, conseguiu sair do Inferno, renunciar ao seu título de Lúcifer, e voltar à vida em L.A. Mas ainda não está livre de problemas... Algures ao longo do percurso, perdeu o Qomrama Om Ya, uma arma dos dos deus antigos, que procuram forma de recuperar o seu poder perdido.

A busca por este artefacto leva Stark a um shopping center abandonado, infestada de Lurkers, famílias miseráveis de Sub-Rosa, e invasores que se uniram e formaram tribos para proteger os seus territórios nesta L.A. falsa. 

Algures na zona de destruição deste shopping está um homem morto que terá as respostas de que Stark precisa. Tudo o que ele tem de fazer é encontrá-lo, regressar vivo, e fugir de alguns deuses antigos e raivosos - alguns deles assassinos - que estão no seu encalço.



★★★★☆

Opinião: Richard Kadrey foi um daqueles autores que descobri de forma inesperada e ao qual me rendi logo desde o primeiro livro. Sandman Slim é o nome da personagem principal, um tipo que foi traído pelo círculo de Sub-Rosa ao qual pertencia, e atirado vivo para o Inferno. O tempo que passou na arena, aliado à sua impiedade e teimosia em morrer, transformaram-no numa espécie de lenda viva ... transformaram-no em SANDMAN SLIM, o monstro que mata monstros. 

Esta série, considerada pela Barnes & Nobles como estando no top dos Best Paranormal Fantasy Novel's da última década, conta com doze livros. Kill City Blues é o quinto e continua tão surpreendente como os primeiros. 

A única desvantagem é que a personagem principal é muito intensa, e sempre com aquela postura de badass ao extremo. A determinado ponto começo a ficar um bocado saturada e é por isso que evito ler dois desta série seguidos. Mais vale ir intercalando com outros livros... E caso se estejam a perguntar sobre se será um risco não ler tudo seguido, posso dizer-vos que não. 


A história de fundo, assim como a maioria das personagens, acompanham todos os livros. Depois, em cada livro, têm uma história específica. Claro que faz mais sentido lerem a série toda, porque de outra forma não vão perceber porque é que um dos amigos do Sandman Slim é uma cabeça montada num corpo robótico que consegue ver o que se passa no Inferno, ou porque é que Deus teve um esgotamento nervoso e se estilhaçou em cinco pequenos deuses. Mas podem perfeitamente ir lendo de forma espaçada, porque mesmo que se esqueçam de alguma coisa, existem momentos no livro em que a personagem principal nos contextualiza.

Em Kill City Blues, ficamos a saber que o Universo não foi criado pela deidade a que chamamos "Deus", mas sim por algo mais antigo e muito menos indulgente. 

« Hey, Mr. Muninn, back when you were one big God, did you steal the universe from another race of older gods, lock them away somewhere, then pretend that you created everything and proceed to screw it all up for the next few billion years? Was that your plan ? 'Cause if it was, mission fucking accomplished.»

Agora estes Deuses querem regressar e destruir o Universo, e para tal precisam do Qomrama Om Ya que é, ao mesmo tempo, a chave para os libertar e a arma para os destruir. Imaginaríamos que um artefacto deste género estaria guardado num lugar longínquo e cheio de armadilhas mas, felizmente para Sandman Slim, está em L.A, num shopping center abandonado, mas não totalmente despovoado.


Achei que a ação propriamente dita demorou um bocado de tempo a começar. Pelo menos até metade, a história anda em torno da tentativa de se localizar o artefacto, e as coisas só começam a ficar realmente animadas depois do Sandman Slim entrar no tal shopping center abandonado. Mas atenção, não significa isto que o resto do livro é aborrecido. Longe disso! O que se passa é que o autor aposta muito na construção do ambiente, havendo também uma grande parte durante a qual tentamos desvendar o mistério. Como o livro é narrado na primeira pessoa, nunca sabemos mais do que o personagem principal, e portanto seria estranho se não houvesse esta contextualização.

Mas depois de entrarmos no shopping... oh boy! Para começar, aquilo é o sonho de qualquer pessoa que goste de locais abandonados e o autor conseguiu transmitir muito bem o ambiente decrépito daquilo que em tempos foi uma catedral do consumo. Depois, à medida que vamos avançando pelas entranhas do edifício... Wow! É que, como disse, está abandonado mas não desabitado e há muita gente disposta a tudo para evitar que o Qomrama caia nas mãos de Sandman Slim. E isso inclui puxar-lhe as entranhas para fora...

Portanto, aquilo que vos posso garantir é que Richard Kadrey se manteve muito fiel a si mesmo, e nos presentou com mais um fantástico livro cheio de comentários sarcásticos e politicamente incorretos, com personagens que serão certamente uma afronta para o pessoal que acha que « com certas coisas não se brinca » mas, acima de tudo, com a construção de uma realidade que parece, ao mesmo tempo, super verossímil e completamente alucinada. Numa época em a palavra de ordem parece ser #cancelculture, e onde muita gente fica ofendida com tudo e mais alguma coisa, é uma verdadeira lufada de ar fresco ler alguma coisa que foge completamente aos circuitos mais habituais. 

Boas Leituras!
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