Never Lie (2022) de Freida McFadden
Sinopse: Tricia e Ethan, recém-casados, estão à procura da casa dos seus sonhos.
Mas quando visitam a remota mansão que pertenceu à Dra. Adrienne Hale, uma psiquiatra de renome que desapareceu sem deixar rasto quatro anos antes, uma violenta tempestade de inverno prende-os na propriedade... sem qualquer hipótese de fuga até que o nevão termine.
À procura de um livro para a manter entretida até que a neve diminua, Tricia depara-se com uma sala secreta. Uma sala que contém transcrições de áudio de todos os pacientes que o Dr. Hale já entrevistou. À medida que Tricia ouve as cassetes, fica a conhecer a aterradora cadeia de acontecimentos que levou ao misterioso desaparecimento do Dr. Hale.
Tricia reproduz as cassetes uma a uma, até altas horas da noite. Com cada uma, outra peça chocante do puzzle vai-se encaixando, e a teia de mentiras da Dra. Adrienne Hale vai-se desvendando lentamente.
E então Tricia chega à última cassete. A que revela toda a horrível verdade.
Opinião: Um livro de leitura compulsiva! Em que me baseio para dizer isto? Bom... digamos que tive a minha filhota no dia 4 de Abril, e quando tive alta do hospital foi este o livro que li de madrugada enquanto a amamentava. Portanto, um livro que me conseguiu manter bem desperta numa altura daquelas, é sem dúvida um bom livro.
Toda a história se passa no mesmo cenário: a casa de uma psiquiatra que desapareceu sem deixar rasto. Há suspeitas de que tenha sido assassinada pelo namorado. Mas como nada se conseguiu provar, o seu desaparecimento permanece um mistério. Quanto a nós, leitores, vamos tendo uns vislumbres do passado da Dra. Adrienne Hale e da sequência de acontecimentos que deram origem ao mistério. Para tal, a autora intercala capítulos onde explora o passado e onde a personagem central é a psiquiatra, com capítulos no presente, onde vamos acompanhar o casal que ficou retido na sua antiga casa. Pessoalmente, gostei bastante desta forma de encadear os acontecimentos, porque acompanhamos as descobertas que o casal vai fazendo e, ao mesmo tempo, vamos espreitando o passado e percebendo o que aconteceu. Genial!
As personagens são outro aspeto bastante positivo. A psiquiatra é claramente avariada da cabeça, o casal também parece ter ali alguma coisa que não bate certo... portanto, acabamos por ter ali um cocktail que naturalmente não podia resultar em nada de bom.
Mas, a cereja no topo do bolo foi mesmo o final completamente inesperado. Pelo menos para mim... Mais do que uma vez que achei que já tinha desvendado o mistério e que a história era fraquinha por ser demasiado óbvia. Não podia estar mais enganada! Todas as hipóteses que formulei foram caindo por terra como um baralho de cartas. E para mim, isso é uma das coisas de que mais gosto num livro.
Sem dúvida que a Freida faz justiça ao título de #1 Bestselling Author.
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