Haunted #3: Purgatory (2020) de Lee Mountford

by - agosto 26, 2023

 

Sinopse: Os mortos estão a sofrer.

Retomando imediatamente após o clímax chocante de Haunted: Perron Manor, uma equipa de investigação paranormal é contratada para ajudar a reunir provas e provar, sem sombra de dúvida, que Perron Manor está assombrada.

O dono da casa precisa que a Igreja sancione um exorcismo. É a única forma de libertar as almas dos mortos que ali estão presas e a sofrer um tormento eterno.

Mas a Igreja não actua sem provas.

No entanto, a equipa depressa descobre que está mal equipada para lidar com a famosa casa, ou com o que ela é realmente.

Surgem verdades que afectam não só a sua luta pela sobrevivência, mas o próprio mundo à sua volta.

Conseguirá a equipa sobreviver o tempo suficiente para libertar os mortos da Mansão Perron, ou será que as suas almas também serão perdidas?



Opinião: Perron Manor termina de forma trágica, com a morte de Chloe. Mas nunca casa onde nada parece permanecer morto durante muito tempo, ela não é exceção. Após ter escapado por um fio e assistido à morte da irmã às mãos de um demónio, Sarah vê-a à janela do primeiro andar. O rosto marcado pelo sofrimento, e um grito mudo por ajuda.

Neste terceiro livro, iremos regressar a Perron Manor, com o objetivo de libertar Chloe, e rever algumas das personagens com que já nos cruzámos anteriormente, nomeadamente Sarah, o Padre Janosh, David e a restante equipa de investigação paranormal.

David acredita que é um demónio quem está por detrás de tudo o que se tem passado, e que é ele o principal responsável por existirem tantas almas aprisionadas na mansão. Talvez exorcizando-o consigam libertar todos os que estão presos neste purgatório eterno... 

Gostei bastante da ideia e, uma vez mais, Lee Mountford não se poupou às descrições detalhadas, tendo conseguido construir momentos de grande tensão. 

Em contrapartida, passei grande parte do livro irritada com uma das personagens: Sarah. Primeiro mente a toda a gente, ao dizer que a irmã caiu e partiu o pescoço, quando na verdade sabe perfeitamente que foi estrangulada no ar por um demónio. Ora isto levou a que toda a equipa tivesse partido do pressuposto de que as entidades na casa não teriam capacidade para ferir fisicamente, o que não podia estar mais longe da verdade. Depois, mente ao dizer que nunca teve episódios de sonambulismo, quando na realidade passou o primeiro livro a deambular nua pela casa durante a noite. Percebo que a vontade de libertar as alminhas fosse grande, mas mentir a toda a gente de forma completamente descarada tirou-me do sério.

Fora isso, mais um excelente livro deste autor!

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