Quando a Luz se Apaga (2018) de Nick Clark Windo
★★★☆☆
Sinopse:
Bem-vindo ao incrível mundo do Feed! Com apenas um pequeno chip, implantado no cérebro dos bebés ainda antes de nascerem, todos os problemas da sociedade, podem ser resolvidos? Crimes violentos? Fraude? Impossível, tudo o que vemos é registado no Feed. Desaparecimentos? Faltas? Já não existem, o Feed põe-nos a todos em contacto. Esquecimentos? Distrações? Coisa do passado, o Feed não se esquece de nada.
Até ao dia em que o Feed é desligado.
Nesse dia, o Presidente dos Estados Unidos é assassinado, em direto, para todo o mundo. Pouco depois, o Feed cai. Já não há livros. Já ninguém tem computadores. Já ninguém se lembra, sequer, de como consertar as coisas mais simples. Toda a informação estava guardada no Feed. Sem ele, a civilização desaba.
E tu, quem serás sem o Feed?
Desesperados por reconstruírem alguma forma de subsistência, os grupos de sobreviventes espalham-se, desconfiados uns dos outros, paranóicos e sem rumo. Conseguirão reerguer a Humanidade? [Fonte: WINDO, Nick C., Quando a Luz se Apaga. Amadora: Topseller (2018).]
E tu, quem serás sem o Feed?
Desesperados por reconstruírem alguma forma de subsistência, os grupos de sobreviventes espalham-se, desconfiados uns dos outros, paranóicos e sem rumo. Conseguirão reerguer a Humanidade? [Fonte: WINDO, Nick C., Quando a Luz se Apaga. Amadora: Topseller (2018).]
Opinião: Descrito na contracapa como um livro que « combina a atmosfera distópica de Walking Dead com o potencial destrutivo de Black Mirror », Quando a Luz se Apaga foi um daqueles livros que comecei a ler com grande expetativa. O entusiasmo acabou por esmorecer e transformar-se em aborrecimento, comigo a amaldiçoar o facto de mais uma vez ter sido enganada com as promessas de uma distopia fantástica ... até que começaram as reviravoltas inesperadas.
A ação decorre num futuro - talvez não muito distante - onde todas as pessoas - à exceção de uns quantos Resistentes - têm chips implantados no cérebro, que lhes permite aceder a toda a informação, a qualquer momento e em qualquer lugar.
Mas o potencial do chip vai muito além do acesso à informação, e compará-lo com as redes sociais de hoje em dia, é o mesmo que comparar um telefone analógico com qualquer um destes telemóveis atuais.
Atualmente, comunicar com alguém que não esteja no mesmo espaço físico do que nós, carece sempre do uso de algum tipo de equipamento, seja ele um telemóvel ou um computador. Podemos partilhar praticamente tudo o que quisermos, mas isso exige sempre alguma narrativa da nossa parte.
Com o Feed (que é, aliás, o título original do livro e acho que teria feito sentido mantê-lo) tudo isto passa a poder ser partilhado instantaneamente com quem vocês quiserem, e com a grande diferença de que a outra pessoa não se limita a ser um mero espetador (não o tipo que "espeta" coisas, mas sim o que assiste a algo. Ah, as maravilhas do novo acordo ortográfico). Ela pode sentir o que vocês sentiram, ver o que vocês viram ... essencialmente, pode viver a experiência que vocês estão a partilhar.
O Feed vai, no entanto, ainda mais longe ao permitir o armazenamento de memórias. Todas elas, desde o nascimento. Memórias essas que, se quiserem, podem partilhar com alguém. Dá uma outra perspetiva à ideia de ser "um livro aberto", não dá?
Nick Clark Windo aprofunda um pouco mais este conceito de uma sociedade viciada nesta tecnologia, ao descrever-nos uma realidade onde as pessoas estão sempre ligadas ao Feed (apesar do chip fazer parte delas, têm a opção de se desligarem da rede), vendo tudo através do véu de ilusão que ele cria, fazendo lembrar a discrepância entre o real e ilusório que encontramos no filme They Live (1988).
O filtro do Feed funciona de forma similar e, se estiverem on, vão ver a realidade que os outros utilizadores querem que vejam. De certa forma, é como viver numa espécie de Second Life, onde senhoras com 70 anos se fazem passar por miúdas de 20 e vivem vidas cheias de glamour. Uma ilusão.
Uma pessoa pode decidir que quer ter determinada aparência, e será assim que os outros utilizadores do Feed a verão.
Os cartazes publicitários estão em branco, mas cada utilizador vê a publicidade que mais de adequa ao seu perfil. E como tudo está no Feed , o sistema sabe exatamente aquilo que vos pode interessar.
Etiquetas nos produtos? Deixa de ser necessário. Todos têm um QR Code e, desde que tenham o Feed ligado, conseguem logo saber que produto é, quais as aplicações, como se aplica e por aí fora.
Livros? Completamente obsoletos. Para quê ler? A informação está ali, dentro da nossa cabeça. Basta aceder a ela e temos conhecimento imediato.
Pessoalmente, adorei este ambiente! É tão futurista quanto assustador, principalmente porque fiquei sempre com a ideia de que caminhamos para um mundo não muito diferente. Se repararem, já hoje em dia as pessoas andam sempre, como eu costumo dizer, "com os cornos metidos na merda dos telemóveis". Por isso, não me admiraria nada se em breve começassem a pôr chips no cérebro para estarem sempre ligados.
No entanto, a história não se passa neste ambiente futurista mas sim, no futuro que se lhe segue. Isto é, depois do Feed ter sido pirateado e desligado, atirando toda a gente para uma realidade crua e dura. Imaginem o que é passar de ter acesso a toda a informação, para depois passarem a ter acesso a coisa nenhuma. Não diria que regressaram à Idade Média, mas também não andaram longe.
Já hoje em dia estamos, diria, totalmente dependentes da tecnologia. E não me refiro a redes sociais - apesar de já existir alguma adição também nesta área - mas a tudo o resto. Rede de fornecimento de água e eletricidade, semáforos, bases de dados dos hospitais, serviços públicos...
Por outro lado, também já começam a surgir estudos que referem que estamos a perder competências sociais porque não socializamos. Que andamos mais deprimidos porque não temos vidas fabulosas como as que vemos no instagram. E que nos estamos a transformar em bebés chorões em ponto grande porque não conseguimos lidar com a frustração na vida real.
Pessoalmente, achei que o autor conseguiu captar muito bem as consequências deste vício de se estar sempre ligado. Mas mais do que isso, conseguiu captar as consequências que adviriam do corte dessa ligação... e isso foi, sem dúvida, o que eu mais gostei no livro.
Ainda assim, a primeira parte é lenta como tudo. Tão lenta que me arrastei penosamente ao longo dos capítulos e tive de voltar atrás algumas vezes porque não conseguia focar a atenção naquilo que estava a ler. O ambiente é igual a todas as séries pós apocalíticas (mais do mesmo, portanto) e às tantas parecia que estava a ler o Walking Dead ou Fear The Walking Dead. Mas sem zombies. Têm até um tipo chamado Niguel. Se considerarmos que no Walking Dead há um Negan, não me parece que tenha sido coincidência...
Portanto, sempre que a narrativa era sobre o funcionamento da sociedade no tempo em que o Feed ainda estava ativo, ficava interessada. Quando o assunto eram os dramas da vida em comunidade, a dificuldade em obter combustível e os grupos perigosos que ainda por ali andavam, perdia totalmente o interesse.
As coisas começam no entanto a ganhar algum interesse quando começamos a perceber que todos aqueles que sobreviveram ao Colapso partilham o mesmo medo: o medo se serem « apanhados ». O livro não revela logo de início em que é que isto consiste exatamente. Sabemos apenas que é algo que ocorre enquanto as pessoas dormem - o que leva a que tenham de ser vigiados durante o sono - e que, se forem apanhados, têm de ser imediatamente mortos. Mas, à medida que avançamos no livro, vamos percebendo que tudo isso começou quando alguém (chineses? russos?) encontrou uma forma de piratear o Feed e assim assumir o controlo do corpo, levando-o a fazer coisas que a pessoa verdadeira nunca faria, como assassinar o Presidente.
Foram estes pequenos "levantar do véu" ao longo do livro que me fizeram continuar a leitura porque, apesar da primeira parte ser bastante lenta e por vezes confusa, o facto de ir desvendado as coisas pouco a pouco, acabou por me manter interessada. Aborrecida. Mas interessada.
Até que ...
Reviravolta surpreendente! E a partir daí fiquei completamente agarrada ao livro. Já não se tratava só de um casal a deambular pela cidade destruída à procura da filha que lhes fora roubada (o que, diga-se verdade, já se estava a tornar aborrecido) mas sim de uma mega teoria da conspiração que me deixou a imaginar as várias ramificações possíveis. Como li algures, Quando a Luz se Apaga é um livro em que durante a leitura ficamos a pensar no que vem a seguir e, quando o terminamos, ficamos a pensar naquilo que virá depois.
Se gostam de cenários pós apocalíticos, Quando a Luz se Apaga é sem dúvida uma boa aposta porque, apesar da primeira parte ser parada, o autor consegue equilibrar muito bem os pratos da balança e proporcionar uma leitura que flui a um bom ritmo.
Ainda assim não consigo dar mais do que ★★★☆☆ a este livro porque, apesar do final ser realmente bom, achei a maior parte da leitura demasiado lenta para o meu gosto.
Caso ainda não tenham lido o livro e não queiram ter o final estragado, fiquem por aqui.
A sério.
Já sabem o que achei do livro.
Não vale a pena continuarem porque isso seria o mesmo que descobrirem que aquele tipo do Sexto Sentido já estava morto desde o início.
Mas aquele final ... caramba!
Tenho de falar dele.
Tenho de expor a minha teoria para ver se há interpretações diferentes...
Portanto, se já leram o livro, digam-me o que acharam nos comentários.
Aqui vamos nós ...
Gostei bastante da ideia da "viagem no tempo". Toda a gente a pensar que eram os chineses ou os russos quando, afinal de contas, eram apenas pessoas do futuro a tentarem evitar a destruição do mundo. Foi uma excelente reviravolta e só isso já compensou aquela parte mais aborrecida.
Mas o melhor mesmo, foi o final que é, tal e qual como eu gosto: aberto e suscetível de interpretações.
Terá Sylene optado por fazer reset ou não?
Sabemos que Tom, sim. Que decidiu esquecer tudo e voltar à estaca zero.
Portanto, para ele, vai ser como regressar aos dias que se seguiram ao Colapso.
Kate está grávida e o Feed acabou de desabar.
Mas, será que Sylene optou também por apagar todas as suas memórias?
Pessoalmente, acho que sim. Mas que, de certo modo, Kate e a Sylene acabaram a coexistir no mesmo corpo, ainda que com certas limitações. O que me leva a esta conclusão é o facto de, depois do reset, Kate dizer que « eu sabia para onde íamos, mas tinha tantas dúvidas sobre como lá chegar ». Ficamos mais tarde a saber que o destino deles foi o acampamento de Claire, onde estiveram anteriormente. Mas, Kate nunca esteve nesse acampamento pois quando Tom pergunta a Sylene há quanto tempo ela apanhou Kate, esta responde « Semanas. Anterior ao boticário. Mesmo antes do acampamento da Claire ». Considerando que Tom já não se lembrava desse acampamento, resta-nos Sylene. Ela era a única pessoa que lá estivera.
Um outro indício desta coexistência surge numa situação em que Tom oferece chá a Sylene e ela diz que, apesar de saber que não gosta de chá, uma parte dela sabe que vai adorar bebê-lo. E adivinham quem gosta bastante de chá? Kate.
Por último, temos o nome dos filhos de Sylene/Kate e Tom: Beatrice Sylene e Daniel Darian.
Beatrice, tal como a filha de Kate e Tom que foi levada.
Sylene, tal como a mulher que "apanhou" Kate.
Daniel Darian, tal como o filho de Sylene.
Claro que sim! E por isso é que, no final, até acabei por gostar deste livro.
Pessoalmente, adorei este ambiente! É tão futurista quanto assustador, principalmente porque fiquei sempre com a ideia de que caminhamos para um mundo não muito diferente. Se repararem, já hoje em dia as pessoas andam sempre, como eu costumo dizer, "com os cornos metidos na merda dos telemóveis". Por isso, não me admiraria nada se em breve começassem a pôr chips no cérebro para estarem sempre ligados.
No entanto, a história não se passa neste ambiente futurista mas sim, no futuro que se lhe segue. Isto é, depois do Feed ter sido pirateado e desligado, atirando toda a gente para uma realidade crua e dura. Imaginem o que é passar de ter acesso a toda a informação, para depois passarem a ter acesso a coisa nenhuma. Não diria que regressaram à Idade Média, mas também não andaram longe.
Já hoje em dia estamos, diria, totalmente dependentes da tecnologia. E não me refiro a redes sociais - apesar de já existir alguma adição também nesta área - mas a tudo o resto. Rede de fornecimento de água e eletricidade, semáforos, bases de dados dos hospitais, serviços públicos...
Por outro lado, também já começam a surgir estudos que referem que estamos a perder competências sociais porque não socializamos. Que andamos mais deprimidos porque não temos vidas fabulosas como as que vemos no instagram. E que nos estamos a transformar em bebés chorões em ponto grande porque não conseguimos lidar com a frustração na vida real.
Pessoalmente, achei que o autor conseguiu captar muito bem as consequências deste vício de se estar sempre ligado. Mas mais do que isso, conseguiu captar as consequências que adviriam do corte dessa ligação... e isso foi, sem dúvida, o que eu mais gostei no livro.
Ainda assim, a primeira parte é lenta como tudo. Tão lenta que me arrastei penosamente ao longo dos capítulos e tive de voltar atrás algumas vezes porque não conseguia focar a atenção naquilo que estava a ler. O ambiente é igual a todas as séries pós apocalíticas (mais do mesmo, portanto) e às tantas parecia que estava a ler o Walking Dead ou Fear The Walking Dead. Mas sem zombies. Têm até um tipo chamado Niguel. Se considerarmos que no Walking Dead há um Negan, não me parece que tenha sido coincidência...
Portanto, sempre que a narrativa era sobre o funcionamento da sociedade no tempo em que o Feed ainda estava ativo, ficava interessada. Quando o assunto eram os dramas da vida em comunidade, a dificuldade em obter combustível e os grupos perigosos que ainda por ali andavam, perdia totalmente o interesse.
As coisas começam no entanto a ganhar algum interesse quando começamos a perceber que todos aqueles que sobreviveram ao Colapso partilham o mesmo medo: o medo se serem « apanhados ». O livro não revela logo de início em que é que isto consiste exatamente. Sabemos apenas que é algo que ocorre enquanto as pessoas dormem - o que leva a que tenham de ser vigiados durante o sono - e que, se forem apanhados, têm de ser imediatamente mortos. Mas, à medida que avançamos no livro, vamos percebendo que tudo isso começou quando alguém (chineses? russos?) encontrou uma forma de piratear o Feed e assim assumir o controlo do corpo, levando-o a fazer coisas que a pessoa verdadeira nunca faria, como assassinar o Presidente.
Foram estes pequenos "levantar do véu" ao longo do livro que me fizeram continuar a leitura porque, apesar da primeira parte ser bastante lenta e por vezes confusa, o facto de ir desvendado as coisas pouco a pouco, acabou por me manter interessada. Aborrecida. Mas interessada.
Até que ...
Reviravolta surpreendente! E a partir daí fiquei completamente agarrada ao livro. Já não se tratava só de um casal a deambular pela cidade destruída à procura da filha que lhes fora roubada (o que, diga-se verdade, já se estava a tornar aborrecido) mas sim de uma mega teoria da conspiração que me deixou a imaginar as várias ramificações possíveis. Como li algures, Quando a Luz se Apaga é um livro em que durante a leitura ficamos a pensar no que vem a seguir e, quando o terminamos, ficamos a pensar naquilo que virá depois.
Se gostam de cenários pós apocalíticos, Quando a Luz se Apaga é sem dúvida uma boa aposta porque, apesar da primeira parte ser parada, o autor consegue equilibrar muito bem os pratos da balança e proporcionar uma leitura que flui a um bom ritmo.
Ainda assim não consigo dar mais do que ★★★☆☆ a este livro porque, apesar do final ser realmente bom, achei a maior parte da leitura demasiado lenta para o meu gosto.
Caso ainda não tenham lido o livro e não queiram ter o final estragado, fiquem por aqui.
A sério.
Já sabem o que achei do livro.
Não vale a pena continuarem porque isso seria o mesmo que descobrirem que aquele tipo do Sexto Sentido já estava morto desde o início.
Mas aquele final ... caramba!
Tenho de falar dele.
Tenho de expor a minha teoria para ver se há interpretações diferentes...
Portanto, se já leram o livro, digam-me o que acharam nos comentários.
Aqui vamos nós ...
Gostei bastante da ideia da "viagem no tempo". Toda a gente a pensar que eram os chineses ou os russos quando, afinal de contas, eram apenas pessoas do futuro a tentarem evitar a destruição do mundo. Foi uma excelente reviravolta e só isso já compensou aquela parte mais aborrecida.
Mas o melhor mesmo, foi o final que é, tal e qual como eu gosto: aberto e suscetível de interpretações.
Terá Sylene optado por fazer reset ou não?
Sabemos que Tom, sim. Que decidiu esquecer tudo e voltar à estaca zero.
Portanto, para ele, vai ser como regressar aos dias que se seguiram ao Colapso.
Kate está grávida e o Feed acabou de desabar.
Mas, será que Sylene optou também por apagar todas as suas memórias?
Pessoalmente, acho que sim. Mas que, de certo modo, Kate e a Sylene acabaram a coexistir no mesmo corpo, ainda que com certas limitações. O que me leva a esta conclusão é o facto de, depois do reset, Kate dizer que « eu sabia para onde íamos, mas tinha tantas dúvidas sobre como lá chegar ». Ficamos mais tarde a saber que o destino deles foi o acampamento de Claire, onde estiveram anteriormente. Mas, Kate nunca esteve nesse acampamento pois quando Tom pergunta a Sylene há quanto tempo ela apanhou Kate, esta responde « Semanas. Anterior ao boticário. Mesmo antes do acampamento da Claire ». Considerando que Tom já não se lembrava desse acampamento, resta-nos Sylene. Ela era a única pessoa que lá estivera.
Um outro indício desta coexistência surge numa situação em que Tom oferece chá a Sylene e ela diz que, apesar de saber que não gosta de chá, uma parte dela sabe que vai adorar bebê-lo. E adivinham quem gosta bastante de chá? Kate.
Por último, temos o nome dos filhos de Sylene/Kate e Tom: Beatrice Sylene e Daniel Darian.
Beatrice, tal como a filha de Kate e Tom que foi levada.
Sylene, tal como a mulher que "apanhou" Kate.
Daniel Darian, tal como o filho de Sylene.
Ah mas isso não quer dizer nada!
Pode ter voltado a ser a Kate! - dizem vocês.
Claro que sim! E por isso é que, no final, até acabei por gostar deste livro.
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1 comments
Obrigado pela partilha de ideias relativamente ao final! Quando li o nome dos filhos fiquei com bastante dúvidas do que realmente tinha acontecido, mas a coexistência entre as duas faz todo o sentido!
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