The Getaway God (2014) de Richard Kadrey
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Sinopse: Nesta sexta aventura de alta octanagen, Sandman Slim tem de se salvar a si mesmo - e ao resto do mundo - da ira de alguns deuses antigos enfurecidos e vingativos.
Sendo meio humano e meio anjo, com uma má reputação e uma atitude ainda pior - para não mencionar o facto de ter sido temporariamente Lúcifer, James Stark fez outros inimigos. Nenhum, porém, é tão temível quanto os vingativos Angra Om Ya, os antigos deuses. Mas a invasão iminente é apenas um dos problemas que Stark tem de enfrentar neste momento. LA está a cair no verdadeiro caos e um novo mal - o Wildfire Ripper - está a aterrorizar a cidade.
Longe de ser um assassino comum, O Estripador leva Stark para o meio de uma conspiração que se estende entre a Terra, o Céu e o Inferno, sendo também ele a única pessoa viva que poderá saber como evitar a extinção do mundo. O problema é que ele é também o pior inimigo de Stark... o único homem que Startk gostaria de matar duas vezes.
Opinião: Regressar a Sandman Slim é sempre uma boa forma de acabar com o reading slump.
THe Getaway God é o sexto livro da série e, como seria de esperar, não desilude.
LA está praticamente submersa, o Inferno nunca viu tanta chuva, o Céu está uma confusão danada, e tudo parece indicar que o fim está próximo. Mais uma vez, caberá a James Stark (a.k.a Sandman Slim, the monster who kills monsters) garantir que o mundo não acaba.
Os Angra, os deus antigos que realmente criaram o universo, querem vingança e recuperar aquilo que lhes foi roubado por Deus. Para tal, precisam de uma arma que ninguém sabe muito bem como funciona, mas que está sob a vigilância dos Golden Vigil, uma espécie de organização governamental obscura gerida por fanáticos religiosos com acesso a tecnologia de ponta, e com quem Stark colabora.
Não fosse isto suficiente, ainda há um louco à solta que corta pessoas aos pedaços e depois as cose, formando figuras grotestas que podem ser ocupadas por demónios. São, como Sandman Slim as chama, « the chop chop people ».
Sempre que regresso a esta série fico impressionada com a criatividade sem limites do autor e com a forma como ele reescreveu os conceitos de Céu e Inferno, pintando uma imagem bastante diferente daquela que nos é vendida.
As personages estão no ponto, e o Stark, bom... é ele mesmo. Para quem gosta de anti heróis, muita porrada, e coisas politicamente incorretas, esta é uma daquelas coleções incontornáveis.
Boas Leituras!
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