Sinopse: O presente romance de ação altamente emotiva narra a história de um homem tão obcecado pela conquista do poder que não hesita em utilizar o terror para manipular os seus semelhantes; e o drama de duas mulheres que começam a suspeitar das intenções diabólicas daquela a quem já chamam « o Todo Poderoso ».

Opinião: Agora que descobri o Irving Wallace, tenho uma nova missão literária: ler todos os livros dele que conseguir encontrar, ou ler até sentir que está na altura de passar para outra. Aquilo que acontecer primeiro.

Neste livro, a temática é semelhante à que encontrámos no Fan Club: o Poder e a forma como ele corrompe. 

Armstead é filho do conceituado editor do Record, um jornal nova iorquino. Quando morre, o pai deixa-lhe, entre muitas outras coisas, o jornal. No entanto, há uma condição que tem de ser cumprida: o jornal será seu temporariamente, pelo período de um ano. Se durante esse ano, em alguma ocasião, conseguir superar a tiragem do NY Times, o jornal passa a ser definitivamente seu. Caso contrário, o jornal será vendido à concorrência. Para Armstead, este é um objetivo impossível de cumprir, e uma forma de, mesmo depois de morto, o pai lhe relembrar que sempre o considerou um incompetente incapaz. A não ser que...

... A não ser que ignore toda a ética e todos os princípios do jornalismo e se torne no « todo poderoso » capaz de ditar o mundo em que vivemos, de antecipar o que vai acontecer e, se necessário, criar e moldar as notícias. Que é exatamente aquilo que ele vai fazer!

Este foi o segundo livro de Irving Wallace que li e está aprovadíssimo! Gostei da temática do poder enquanto elemento de corrupção (ainda que me pareça que o Armstead já era um bocado chalado ainda antes de herdaro jornal). O plano dele, acaba por ter tanto de genial como de louco, e provavelmente até poderia ter resultado se não tivesse lixado tudo com a ganância. 

Claro que o final não é surpresa visto que, logo desde muito cedo percebemos que as coisas não vão acabar bem. Ainda assim acaba por ser interessante ver como as coisas se vão desmoronando aos poucos, para culminar num final que ão desaponta.

Boas Leituras!